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O Instituto DOAR e FILANTROPIA divulgaram, recentemente, o guia 100 Melhores ONGs do Brasil. O “Prêmio Melhores Ongs” se tornou uma espécie de “Oscar do Terceiro Setor” e reconhece as 100 Instituições no ano de 2018 que foram detentoras das mais elevadas pontuações obtidas a partir de critérios pré estabelecidos.

A seleção considerou informações que atestaram o nível de governança da ONG, se possui ações estruturadas de captação de recursos; se tem fontes diversificadas para garantir a perenidade ou se depende muito de repasses governamentais; transparência de números e resultados; publicação no site de todos os dados de interesse público; e se são de fácil entendimento para as pessoas; processos de auditoria; mensuração de resultados e a compatibilidade com sua missão; e até plano de sucessão de diretores.

No início de 2017, quando o Instituto Doar e Revista época (apoiadora) abriram as inscrições para a primeira edição do Prêmio, tiveram 1.560 inscrições, das quais 527 inscrições foram validadas, e, 150 foram pré-selecionadas.

Para chegar ao número final, foram avaliados cinco princípios gerais: causa e estratégia; representação e responsabilidade; gestão e planejamento; estratégia de financiamento e comunicação; e prestação de contas.

Por fim, a entidade vencedora foi a Vocação, sendo que ela e todas as demais em destaque ganharam o direito de, pelo período de um ano, usar em seu material institucional e de comunicação o “Selo Melhores ONGs“.

Destaca-se que, do ranking divulgado pelo Guia “100 Melhores Ongs – 2018″, 27 eram de Assistência Social; 18 trabalham com Crianças e Adolescentes e com a área de saúde, dentre outras áreas como esporte, meio ambiente, direitos humanos e demais. Interessante observar, também, que 73 delas são provenientes da Região Sudeste do Brasil e que, dentre as 100 melhores, 08 delas são do estado de Minas Gerais.

Para os gestores que se interessaram pela matéria, ficam como dicas que das finalistas do Prêmio, 98% têm plano de capacitação da equipe; 96% publicam relatório de atividades anual em seu site; 95% têmo doadores regulares (em média quase 4 mil pessoas físicas); 94% publicam demonstrativos financeiros em seu site; 93% desenvolvem tecnologia social; 90% avaliam o desempenho dos gestores; 88% colocam seu Estatuto no site e fazem planejamento estratégico; 86% têm plano de captação de recursos anual; 78%, plano de comunicação anual; e 62% dependem de uma única fonte, principalmente de empresas e governo.

É certo que as ONGs selecionadas “são mais transparentes e estruturadas no modo como fazem sua gestão e planos e têm base mais ampla de doadores regulares, quando comparadas às demais entidades que ficaram pelo caminho”, segundo afirmou o presidente do Conselho Do Instituto Doar, Fernando Nogueira, em matéria publicada ao Guia das 100 Melhores ONGs de 2018.

O Guia das 100 Melhores ONGs serviu de fonte para as informações carreadas ao texto e recomenda-se a leitura completa que pode inspirar os gestores da nossa cidade de Uberlândia e região a refletirem sobre como suas entidades estão qualificadas nos requisitos de avaliação que deram o “Selo Melhores ONGs” àquelas do ranking nacional, tendo a oportunidade de avaliar suas atuações enquanto gestores.